25 de junho de 2011

Reflexão incerta

Se fosse encontrado
O fim de interesse belo,
Teria sido no olhar 
Do amado incerto?

Que valor seria o amor
Após uma descoberta
De intenso torpor
Sobre a noção alerta?
Quem não quereria
Resposta para o fim,
Cujas linguagens carregam
Um som de agudo tilintim?

E se tudo encerra
Com um infeliz final,
Trago nos últimos versos
Uma ocorrência magistral.

Eterno é o que não dura
Nos termos de cotidiano.
E, assim, não haja a cura
Do verdadeiro amor... e leviano.

E ela mirou a lua, com seus braços cruzados. Ele, que se encontrava escondido, relembrou com ela o passado. Por aquele breve momento, após um ano, foi como se estivessem juntos para o sempre deles.

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