1 de junho de 2011

Ciclo poético

Não há palavra que mude,
Ou ação que transforme
Aquele ocorrido no recente passado
Em inocente benefício da ruptura.

Tempo corrido,
Fato concluído,
Coração comprimido,
Pensamento definido.

E tu achas que guardo as mágoas
Das marcas arrastadas pelos dias, meses, anos?
Que motivo me aquiesceria
A causar tormento sobre a roda que gira?

Vidas unidas,
Pessoas moldadas,
Término das íntimas partilhas,
Mente diferenciada.

Mas que seja perdoado (rogo)
O modo como ajo
Perante a luz de ensinamentos
Enfraquecida pelo Tempo.

Pois amor cativo eu
Por quem já selou a dor
Sem querer,
Sem merecer.

E na volta ao início,
Reconhecerei, sim, a face do jovem ensinamento!
Envolverei-o no calor de um coração
Renascido durante toda a vida.

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