17 de dezembro de 2014

Despedida

Acho que apenas estive aqui durante todo esse tempo para compartilhar com alguém o quase fato de que minha literatura permaneceu apaixonadamente viva, mesmo após aquele que a ateou tê-la sufocado. Acho que nunca escrevi para mim. Ou sim? Como um socorro às palavras para ratificar minhas sensações acerca de tudo o que acredito e passei a acreditar. No momento, sou uma incógnita quanto a isso.
Mas sei que devo me despedir; não porque não desejo o alcance literário, mas por, enfim, ter chegado o tempo em que esse universo deve existir, na origem, para mim. E, então, estou a salvar a minha mente.

Adeus.