11 de junho de 2011

Pequeno de amor

Pequeno de tamanho,
Mas incomensurável por natureza!
Como não expressar com intensidade
A formação de um ser humano?

Há laços sanguíneos concebendo
Afeto pela surpresa da vida.
E mesmo o pouco parentesco
Torna amável aquela criaturinha.

Células haploides 
Num somatório fantástico
Para dar origem
A um ser transformador.

Quão bela uma barriga a crescer!
O meio que permite os primeiros contatos 
De pessoas já vividas
Com quem só conhece o calor de um envoltório materno.

Desenvolve-se por nove meses,
Até que uma bolsa rompida
Anuncia o ansioso momento
De ele vir e ver o novo mundo.

Um mundo com indivíduos
Para amá-lo,
Ensiná-lo a ter caráter,
Protegê-lo de todo o mal.

Mas olhe só:
É um neném.
Guarda consigo a essência 
Do inenarrável sentimental.

Como não amar o Phillip?
Filho, sobrinho, neto tão esperado...
Glorioso milagre de Deus!
Expectativa sincera de um amor conjugal!

E que traga luz
Um príncipe de pequenas proporções,
Cujo coração bombeia
O sangue real e emocional.

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