30 de dezembro de 2011

Falar-se-à o indizível

Aí será pedido uma ideia
Para conter a evolução
Descontrolada pela plateia
Que se faz o coração.

E eu te direi que enquanto uns não terminam, outros apenas recomeçam.

Início e fim!
Até que reste se completar
Uma história entre o você e o mim
De uma façanha verbal dita "amar".

E eu revelarei que há inconstância em toda mente humana.

Até que o querer
Torna-se confuso
E não é suportado perder
As lágrimas num soluço.

Afirmo: o amor é energia  - transforma-se.

Guardar-se-à a lembrança
De uma época feliz...
Ou que fique a vontade santa
Do mesmo sentimento ser eterno aprendiz.

Muitas línguas falarão sobre o amor. Várias histórias hão de relatá-lo. Mas eu firmo em verdade: só o âmago saberá vivê-lo.

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