27 de dezembro de 2011

Ah! A inocência

Aqueles olhos em admiração
Pouco escuros, muito serenos
Despertam certa emoção
Concomitante aos sentimentos mais plenos.

E ela realmente só analisa
A face à sua frente...
Paralisa.
Há paz em sua mente.

Dorme com um anjo
Sobre seu espírito em questionamentos...
Ajuda, pois, o balanço
A entorpecer os pensamentos.

Ali basta a reflexão.
Os olhos suaves cerraram,
Mas já mostram prontidão
Ao vislumbre de dois corpos que se conectaram.

[Abraço]

Apenas um bebê frágil,
Capaz de deturpar a apatia.
Sua inocência, porém, faz tátil
O poder do amor perante a melancolia.

Conforme disse, certa vez, minha avó materna para mim: "é a minha ajuda para viver". Direciono tais palavras a ti, Phillip.

Nenhum comentário:

Postar um comentário