Sou adepta da ideia de que a emoção da vida está em seus altos e baixos oferecidos constantemente. Uma constância inconstante, eu diria. Sendo assim, você aprende a discernir o desespero da angústia: quando há exagero na tristeza, falta sabedoria para lidar com a situação; já nos momentos em que a conformação atinge os pensamentos e ações, resta a angústia. Mas não me pergunte o que é pior, pois a escolha é completamente sua.
Você vai saber agir, independente da situação. Ficar estagnado é uma opção (claro que é). Mas eu só peço que não admita um fim, pois a vida é cíclica e, por assim ser, carrega um início logo após um encerramento. E nem todo ponto final é maldoso (um ponto-e-vírgula costuma ser muito mais doloroso, pois aprisiona), como diversos casais explicitam por aí, sem terem, sequer, refletido sobre a história. Vamos praticar o desapego, não é, Fernando Anitelli?
As respostas estão dentro de você, pois a absorção ocorre num sentido para o íntimo. Ou vai me dizer que você empurra seus aprendizados pelos lugares que passa e, porventura, adquire machucados? Libertar-se dos maus sentimentos não é uma ação concomitante à interiorização de suas boas lembranças sentimentais - e por que não mágicas? - ao longo da vida. Em algum momento, você vai saber responder ao mundo.
Mas voltando ao discernimento mencionado na introdução, gostaria de compartilhar a empatia daquelas palavras a mim. Posso garantir que não sou uma máquina. E se há como desabafar, é na paz escrita. Valendo-me da experiência vivida na fase do desespero e da angústia, cheguei a um nível em que não vejo concepções no dicionário para o que estou a sentir. É a mescla mais perfeita do retorno e indecisão do equilíbrio quanto a mim. Sim, é perfeita; pois nada é de todo mal.
Sabe quando você sente vontade de colocar em prática mil pensamentos que se confundem ao se libertarem? Sinceramente, não sei se você vai saber.
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