3 de janeiro de 2012

A nós

E ouço a melodia continuar
Na sala que imaginei para suas canções
Serem criadas dentro de meu agradar,
Tão íntimo às nossas emoções.

Sentirei a saudade escapar
Do interior de afastados corações
A fim de explosivamente se transformar
Naqueles beijos de mútuas redenções.

Vou confessar que o sorriso existe
Por própria condição do tempo,
Que na atemporalidade persiste
Em te fazer meu contentamento.

A varanda conhecida, então, será só sua
O convite para acompanhá-lo, tão meu...
De lá poderemos encontrar a lua
E terei o abraço que me prometeu.

Pensaremos em caminhos duplicados:
Você irá para eu voltar,
Quando nossos rostos ficarem confrontados
Até o máximo nos aproximar.

Vou confessar que o sorriso existe
Por própria condição do tempo,
Que na atemporalidade persiste
Em te fazer personificação de meu sentimento.

[Para suprir a contagem
Daqueles eternos segundos
Um, 
Dois,
Três.
Enquanto fiquei sem a passagem
De interligação entre nossos mundos.
Que são meus.
Que são teus.]

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