Mês de fevereiro:
Resultante celebração
De pai para filho;
E a alegria tinha razão.
Segundo mês do ano:
Traçado pelos dias a comemorar
O momento natalício
Como se outro não pudera chegar...
[Não aqui, não comigo]
Eis que agora me ocorre
A percepção de cinco flores
Acrescidas em primavera celestial.
Um abraço fraternal
Enriquecido de teus amores
Chega sempre intacto e forte?
Ah, deixa-me sentir!
Vem em sonho esta noite...
Eis que agora me apresenta
A falha na tua lembrança:
Onde ouço tua voz lenta
E vivencio tua implicância?
Ó Deus, que a idade
Não o ofusque em meu interior!
Ó Deus, que a realidade
Não seja azo para a dor!
Pois me toma a saudade
De ver tuas últimas lágrimas,
De ouvir, antencipado, tua despedida,
De sentir contagiando tua felicidade.
Mas os céus estão em festa!
Ciência de que Deus te abençoa
E pela vontade de tê-lo aqui me perdoa...
Parabenizar-te de outro plano é o que me resta.
Não penses que guardo tristeza;
- Não, não mais! -
Mas tenho intrínseca a leveza
De entender em tua alma a paz.
Ó, meu irmão!
Tão Preto, tão Boca
Sabes sempre em meu coração
O pedido de que tua imagem não morra.
[E sem ti, que eu não sofra
Mas compreenda nosso reecontro].
Data em que minha casa sorria para a vida. Vida que não acaba, nem sequer com a morte.
Eu te amo, Weslley. Para sempre e sempre.
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