26 de fevereiro de 2013

Liberdade para questionar

Natureza selvagem
De meu profundo agrado:
As lições de intensa sondagem
Ratificam a quebra de meu cercado.

Qual outra obsessão
Eu teria pretendido
- Inconsciente ou pela razão -
Ao ser incansável fugitivo?

Persegue a liberdade
Como escapatória social,
Mas ser antagônica é necessidade
De outro semblante cultural...
[Ou mais íntimo, ou mundo além]

Inquieta minha mente, ó liberdade
Sem esquecer o detalhe
De que sou constante em toda idade
E desejo que opressão não me cale.

Pois eu escolhi ser de Deus!
Eu me insiro [nem sempre] no clichê do amor...
Há a existência de ideais tão meus
Construídos a partir de outro autor.
Pluralize-o. 
Redimensione, a mais, o olhar.

Sendo que liberdade corre em mim,
Feito tudo o que tiver de sentir.
Caso obedecer-me seja um fim,
Decidi acabar-me após partir...

Amando tudo que ficou. 
Levando tudo que amou e, assim, marcou.

Há de ser liberdade tudo aquilo que posso conhecer? 

Um comentário:

  1. Finalmente achei a calma com o desabafo das palavras a seguir. O meio de entregá-las não é convencional, mas não tive alternativa. Não se assuste e se estás assustada, acalme-se. Minhas palavras não carregam angústia, não mais. O que vai ecoar nesse texto é a suavidade da gratidão. Sim, mesmo após quatro meses de total confusão eu tenho que fazer com que saiba da minha gratidão.
    Como você percebeu, não foi fácil chegar até aqui, onde o sorriso é tão sincero quanto aquelas lágrimas. Acredite, há um sorriso. É, esse sorriso vem das lembranças tão vívidas que antes eu evitava ter. Não as falarei para tentar convencê-la de que elas são momentos únicos, onde a felicidade era só apelido. Você tem convicção disso. Eu sei, pois eu posso sentir hoje ainda o aroma da alegria que emanava dos seus olhos; posso ouvir a sinceridade das suas palavras ditas com a Lua presente; posso ver o nosso diálogo marcado por contagem regressiva no portão da sua casa; e posso me esbaldar nos seus braços enquanto observo o pingente de tão grande significado pendurado no seu colo. Por me proporcionar tudo isso que te agradeço. Sou sortudo! Pude sentir o que muitos talvez nunca sintam. Sentir isso me fez superar esse momento tão difícil que se instalou na minha vida, onde não havia caminho algum agora há o seu sorriso novamente para me guiar. Não sei se chegarei a você, o que eu sei é que para a angústia eu não volto mais. Angústia essa sentida por um vazio que eu mesmo criei. Percebi que você não precisa desocupar o seu lugar. A tristeza vinha quando eu tentava evitar o inevitável - te ter como um pilar na minha vida. Eu não posso recolher o sentimento que tenho por você, é muito grande para ser carregado sozinho. Mesmo que o recíproco já tenha ido par além daquela linha que marca o horizonte, eu não posso mais tentar escapar de algo que me mantém tão vívido. Então eu vou contra aquela máxima popular que diz "ninguém vive DE passado". Com certeza não posso viver lá, mas é de lá que emana uma energia tão boa que me faz gargalhar toda vez que lembro.
    Para o fim do texto, eu deixo aquela tão famosa frase de "O Pequeno Príncipe" que se tornou um dilema nessa situação: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
    Se assim é, então com o que tu cativaste em mim, eu posso dizer sem medo do tamanho que o platônico terá:
    Mas o prateado reluziu o olhar,
    confortou o peito,
    Fez possível respirar
    E feito rios, seguiram o leito...
    Unidos como um,
    Vividos como dois.
    Se puder amar mais...

    E assim eu posso ir com um sorriso no rosto depois de te agradecer por ter permitido que eu te amasse tanto assim, e por você ter me amado o mesmo tanto.

    Eu sei que ainda iremos conversar sem esse medo e a indiferença vai parar de escorrer do seu sorriso.

    Não se esqueça de quão singulares são as seguintes palavras: eu te amo. Hoje eu posso dizer isso com uma certeza sem igual. É o que trás minha paz.

    Apague o texto após ler, mas guarde as palavras no âmago, guria do sorriso confortante.

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