Por quê?
Apenas me contas o motivo
Complexo ou incompleto
De ser posto como inimigo
Alguém que a ti não é certo?
E no quadro me dizes
Quebrando a ponta do giz
O que é ser certo.
É tão clichê
É tão normal ser
Diferente do que se vê
O dia inteiro...
[O mês, o ano, a vida].
O que faz a sociedade
- Hipócrita em valores -
Apontar promiscuidade
Ao que, sem saber, causa horrores?
Pois se há horror
Diante do desconhecido,
É certo existir muita dor
Em um processo mental oprimido...
O teu, que julgas!
Há tanta suavidade
Em abrir portas alternativas
Reveladoras de outra realidade,
Reveladoras de outro aspecto de vida.
Como me enriquece
Conhecer o lado calado!
Que nunca me cesse
A vontade de vê-lo exaltado.
Tua convenção
Não me importa,
- Mas incomoda! -
Se é limitação.
Indago sobre a obrigação
Do outro se provar,
Matando todo dia um leão,
Quando não pode te agradar.
Enxergas a grandiosidade
De um ser humano
Que também é sensibilidade,
Porém sufocado por teu engano.
Engano, sim!
Livra-te de conceitos sujos,
De posturas incoerentes!
Porque tu não és inocente
Perante a diferença em luto.
Padrão
É exclusão.
É solidão.
E você acaba na mão - mão atroz social.
Percebas o meu respeito
E despreocupação cultural:
Bato no peito;
Recuso teu julgamento infernal!
28 de fevereiro de 2013
26 de fevereiro de 2013
Liberdade para questionar
Natureza selvagem
De meu profundo agrado:
As lições de intensa sondagem
Ratificam a quebra de meu cercado.
Qual outra obsessão
Eu teria pretendido
- Inconsciente ou pela razão -
Ao ser incansável fugitivo?
Persegue a liberdade
Como escapatória social,
Mas ser antagônica é necessidade
De outro semblante cultural...
[Ou mais íntimo, ou mundo além]
Inquieta minha mente, ó liberdade
Sem esquecer o detalhe
De que sou constante em toda idade
E desejo que opressão não me cale.
Pois eu escolhi ser de Deus!
Eu me insiro [nem sempre] no clichê do amor...
Há a existência de ideais tão meus
Construídos a partir de outro autor.
Pluralize-o.
Redimensione, a mais, o olhar.
Sendo que liberdade corre em mim,
Feito tudo o que tiver de sentir.
Caso obedecer-me seja um fim,
Decidi acabar-me após partir...
Amando tudo que ficou.
Levando tudo que amou e, assim, marcou.
Há de ser liberdade tudo aquilo que posso conhecer?
De meu profundo agrado:
As lições de intensa sondagem
Ratificam a quebra de meu cercado.
Qual outra obsessão
Eu teria pretendido
- Inconsciente ou pela razão -
Ao ser incansável fugitivo?
Persegue a liberdade
Como escapatória social,
Mas ser antagônica é necessidade
De outro semblante cultural...
[Ou mais íntimo, ou mundo além]
Inquieta minha mente, ó liberdade
Sem esquecer o detalhe
De que sou constante em toda idade
E desejo que opressão não me cale.
Pois eu escolhi ser de Deus!
Eu me insiro [nem sempre] no clichê do amor...
Há a existência de ideais tão meus
Construídos a partir de outro autor.
Pluralize-o.
Redimensione, a mais, o olhar.
Sendo que liberdade corre em mim,
Feito tudo o que tiver de sentir.
Caso obedecer-me seja um fim,
Decidi acabar-me após partir...
Amando tudo que ficou.
Levando tudo que amou e, assim, marcou.
Há de ser liberdade tudo aquilo que posso conhecer?
25 de fevereiro de 2013
A cada 26 de fevereiro
Mês de fevereiro:
Resultante celebração
De pai para filho;
E a alegria tinha razão.
Segundo mês do ano:
Traçado pelos dias a comemorar
O momento natalício
Como se outro não pudera chegar...
[Não aqui, não comigo]
Eis que agora me ocorre
A percepção de cinco flores
Acrescidas em primavera celestial.
Um abraço fraternal
Enriquecido de teus amores
Chega sempre intacto e forte?
Ah, deixa-me sentir!
Vem em sonho esta noite...
Eis que agora me apresenta
A falha na tua lembrança:
Onde ouço tua voz lenta
E vivencio tua implicância?
Ó Deus, que a idade
Não o ofusque em meu interior!
Ó Deus, que a realidade
Não seja azo para a dor!
Pois me toma a saudade
De ver tuas últimas lágrimas,
De ouvir, antencipado, tua despedida,
De sentir contagiando tua felicidade.
Mas os céus estão em festa!
Ciência de que Deus te abençoa
E pela vontade de tê-lo aqui me perdoa...
Parabenizar-te de outro plano é o que me resta.
Não penses que guardo tristeza;
- Não, não mais! -
Mas tenho intrínseca a leveza
De entender em tua alma a paz.
Ó, meu irmão!
Tão Preto, tão Boca
Sabes sempre em meu coração
O pedido de que tua imagem não morra.
[E sem ti, que eu não sofra
Mas compreenda nosso reecontro].
Data em que minha casa sorria para a vida. Vida que não acaba, nem sequer com a morte.
Eu te amo, Weslley. Para sempre e sempre.
Resultante celebração
De pai para filho;
E a alegria tinha razão.
Segundo mês do ano:
Traçado pelos dias a comemorar
O momento natalício
Como se outro não pudera chegar...
[Não aqui, não comigo]
Eis que agora me ocorre
A percepção de cinco flores
Acrescidas em primavera celestial.
Um abraço fraternal
Enriquecido de teus amores
Chega sempre intacto e forte?
Ah, deixa-me sentir!
Vem em sonho esta noite...
Eis que agora me apresenta
A falha na tua lembrança:
Onde ouço tua voz lenta
E vivencio tua implicância?
Ó Deus, que a idade
Não o ofusque em meu interior!
Ó Deus, que a realidade
Não seja azo para a dor!
Pois me toma a saudade
De ver tuas últimas lágrimas,
De ouvir, antencipado, tua despedida,
De sentir contagiando tua felicidade.
Mas os céus estão em festa!
Ciência de que Deus te abençoa
E pela vontade de tê-lo aqui me perdoa...
Parabenizar-te de outro plano é o que me resta.
Não penses que guardo tristeza;
- Não, não mais! -
Mas tenho intrínseca a leveza
De entender em tua alma a paz.
Ó, meu irmão!
Tão Preto, tão Boca
Sabes sempre em meu coração
O pedido de que tua imagem não morra.
[E sem ti, que eu não sofra
Mas compreenda nosso reecontro].
Data em que minha casa sorria para a vida. Vida que não acaba, nem sequer com a morte.
Eu te amo, Weslley. Para sempre e sempre.
23 de fevereiro de 2013
Em que te enxergas, um encontro
Confesso sobre as palavras:
Elas me encantam, amigo!
Simples encontro é bonito
Ao sentido que o momento traga.
Ah, poetas agradáveis!
Onde os encontro próximo a mim?
Gritem "estou aqui, sim!"
E façam aos meus olhos um bem afável.
Há tanta alma
Em cada significado unido
Que usam para calma
De um âmago infinito...
Eis que encontro,
Sob tarde inesperada
E num espaço desconhecido,
[Porém pronto]
Com a empatia inspirada.
Vem, alegre, a recordação
Do autor que partilha
Pensamentos afogados em emoção;
Tornaste poesia tua filha!
Desejo me ver
E sempre valorizar tua aptidão,
Motivadora a me reconhecer
No trem da vida, em qualquer vagão.
Elas me encantam, amigo!
Simples encontro é bonito
Ao sentido que o momento traga.
Ah, poetas agradáveis!
Onde os encontro próximo a mim?
Gritem "estou aqui, sim!"
E façam aos meus olhos um bem afável.
Há tanta alma
Em cada significado unido
Que usam para calma
De um âmago infinito...
Eis que encontro,
Sob tarde inesperada
E num espaço desconhecido,
[Porém pronto]
Com a empatia inspirada.
Vem, alegre, a recordação
Do autor que partilha
Pensamentos afogados em emoção;
Tornaste poesia tua filha!
Desejo me ver
E sempre valorizar tua aptidão,
Motivadora a me reconhecer
No trem da vida, em qualquer vagão.
Ao Hugo Araújo (meu primo, olha!), garoto de alma! Deixo aqui minha admiração por tudo o que pude enxergar em tuas palavras e o meu agradecimento por salvares minha mente ao permitir o reconhecimento em mim de cada significado vislumbrado. Ah, inspiração! Não é que me toma sempre, mas diante da empatia em realização, vejo necessidade de não deixá-la passar pelo tempo. Pessoa, não te acanhas em teus textos - e naqueles que compartilhas de outros autores -, porque tu és um autêntico transformador e enriquecedor da alma, mente e corpo - afinal, há sempre uma ligação.
21 de fevereiro de 2013
Vem, poesia
Vem, poesia,
Gritar em meu quarto
E pular bem alto
Para espanto da calmaria.
Vem, poesia,
Inquietar minha mente,
Ser bastante insistente
Quando minh'alma estiver vazia.
Porque tudo é bom
E tudo é ruim,
Mas a rima sem fim
À vida traz novo som.
O meu sentir...
Ah! Juro não saber
Um saber de transmitir
Melhor do que escrever.
Quando é amor,
As palavras têm seu calor!
Já na desilusão,
Poema tem céu e muito maior o chão.
Na costumeira fala
A emoção em plenitude
Jamais se exala
Como em literária atitude.
Perdoe-me, pois
Ao me significar com gestos
E seja ciente de que foi
Por vias de um texto honesto.
Mas maior é a expressão
Que de mim, vívida, nasce
Por detalhe feito à mão,
Pela poesia que nunca se acabe!
Gritar em meu quarto
E pular bem alto
Para espanto da calmaria.
Vem, poesia,
Inquietar minha mente,
Ser bastante insistente
Quando minh'alma estiver vazia.
Porque tudo é bom
E tudo é ruim,
Mas a rima sem fim
À vida traz novo som.
O meu sentir...
Ah! Juro não saber
Um saber de transmitir
Melhor do que escrever.
Quando é amor,
As palavras têm seu calor!
Já na desilusão,
Poema tem céu e muito maior o chão.
Na costumeira fala
A emoção em plenitude
Jamais se exala
Como em literária atitude.
Perdoe-me, pois
Ao me significar com gestos
E seja ciente de que foi
Por vias de um texto honesto.
Mas maior é a expressão
Que de mim, vívida, nasce
Por detalhe feito à mão,
Pela poesia que nunca se acabe!
17 de fevereiro de 2013
Musicalidade
Convicta melodia!
Não encontro em tua solidão
A expressividade que contagia
Empaticamente minha emoção...
Tuas palavras ecoam
A vida em momento!
Tão penetrantes quando soam
O algo ou alguém no pensamento.
Quem nunca buscou
A musicalidade
Para, com refúgio, se inserir
No próprio contexto de realidade?
Eu já...
Amante da música aqui se declara!
Tudo tão mais belo
Em puro eufemismo
De explanar intensamente direto:
Oh, paradoxo melódico!
Apesar do timbre peculiar
E afinação em ausência,
Canta-se ao silêncio do ar
O que se ouve em essência.
Mas por que a prolixidade?
Fala sem medo da atenção
- Ou repercussão -
Que a música é identidade
A quem permitiu o afago ao coração...
Não encontro em tua solidão
A expressividade que contagia
Empaticamente minha emoção...
Tuas palavras ecoam
A vida em momento!
Tão penetrantes quando soam
O algo ou alguém no pensamento.
Quem nunca buscou
A musicalidade
Para, com refúgio, se inserir
No próprio contexto de realidade?
Eu já...
Amante da música aqui se declara!
Tudo tão mais belo
Em puro eufemismo
De explanar intensamente direto:
Oh, paradoxo melódico!
Apesar do timbre peculiar
E afinação em ausência,
Canta-se ao silêncio do ar
O que se ouve em essência.
Mas por que a prolixidade?
Fala sem medo da atenção
- Ou repercussão -
Que a música é identidade
A quem permitiu o afago ao coração...
14 de fevereiro de 2013
Maturidade
Definitivamente
Coloco-me a dizer:
Busco e não encontro na idade
A forma verbal "amadurecer".
Será preciso amar
De forma dura?
Ou há de surgir
Uma fórmula mais pura...
É, quem sabe.
Importa-me a paz
Que paira no ar do meu quarto
Toda vez que o nosso silêncio
É o carinho que nos faz.
[Trecho distante]
E aquela sensação
Vindo leve, sem pressa
De não ser certa ou errada,
Mas assumir minha opinião...
Ah! Ouvidos atentos!
Já não me regozijo
Nem entristeço sob fala alheia:
Sequer lamento...
Esperneio a imaturidade!
Sim, minha experiência é lacunada.
Quem me dera alcançar a sanidade
De ser inocência instrumentada...
[À malícia do viver]
Coloco-me a dizer:
Busco e não encontro na idade
A forma verbal "amadurecer".
Será preciso amar
De forma dura?
Ou há de surgir
Uma fórmula mais pura...
É, quem sabe.
Importa-me a paz
Que paira no ar do meu quarto
Toda vez que o nosso silêncio
É o carinho que nos faz.
[Trecho distante]
E aquela sensação
Vindo leve, sem pressa
De não ser certa ou errada,
Mas assumir minha opinião...
Ah! Ouvidos atentos!
Já não me regozijo
Nem entristeço sob fala alheia:
Sequer lamento...
Esperneio a imaturidade!
Sim, minha experiência é lacunada.
Quem me dera alcançar a sanidade
De ser inocência instrumentada...
[À malícia do viver]
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