18 de outubro de 2011

Aquela estrada

Tão escura e revelando seu assombro. Uma sombra, uma imagem alheia e um confuso pós-valente na estrada. Então estendem-se duas mãos na mesma direção - com sentido e intenções distintas -, apenas esperando uma decisão, seja lá qual fosse. Todavia, por ser escolha, deve prosseguir em frente e explanar o quão natural foi para fazê-la. Indecisão e medo meramente normais. Normal é ser o humano que não se diz normal. Que não é normal. E, por assim ser, prefere - indiferentemente - lutar pelo mais árduo, apesar de não conhecer qual força irá impulsioná-lo. Se impulsionar, então duvida. Foi-se: realizada a decisão. Seguir e não prever. Só seguir. Só buscar não ter medo do que aguarda à frente, porque o receio... é o meu e o seu impedimentos. Estaremos sem carro naquela estrada, mas estaremos humanamente juntos. Está, pois, valendo (para mim).

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