2 de novembro de 2011

E quem dirá?

E quem dirá que é tardio
Para recomeçar a solidão
Acompanhada do frio
Envolvido na razão. (?)

E quem dirá que é cedo
Para aquecer uma mente
Diante do sentimental medo
De encarar outrem convergente. (?)

E quem dirá 
O que deve ser dito?
E quem fará
O que foi cometido?

E quem, a não ser eu?
E quem, além de você?
E quem, além de não mais nós?
Não mais nós.

Porque já seguimos
Com mãos entrelaçadas.
Mas paramos quando convimos
Que nossas estradas estavam separadas.

Sempre. Quando ocorre, o físico chegou ao fim. E o fim, cíclico como é, reinicia-se nas experiências saudosas que se relacionarão benevolentes com a memória. Somente com a memória. 
Agora sigamos, pois devemos vislumbrar à frente.

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