Quebradiço se encontra
O âmago sob sensibilidade
Com quem o afronta
Por pura vaidade.
Ou não.
Como despertar
Um olhar de admiração
Se corrompido está
A beleza do coração?
Pois a falta de luz
Renega a atenção...
E para longe conduz
Os vínculos de gratidão.
O alheio se interioriza
Sob força de maltrato
Que apenas ameniza
O encanto cativado.
Vem, por fim, a decepção:
O terno é condenado
À agonia da argumentação
Por um ego magoado.
Entregue à lágrima, então
Põe a tristeza em versos
Como um suspiro sem solução,
Mas alívio linguístico certo.
Inundada de antagonismo ao sorriso, esvazia-se por palavras e preenche-se com oração.
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