14 de outubro de 2012

Dossiê

O que dirá um dossiê
A partir da ausência conhecida
Do eu sobre você?
Necessita-se da partida...
Para aí, para lá.

Venha Dostoievski proclamar
Num caráter historiador
Que pelo sofrimento se purificar
É situação de menos dor.

Ou quem sabe,
- Sabe, sim - 
Organizar eventos trace
Um reconhecimento sem fim.

Mas não esqueça-se da decência!
Enxerga-se moral sobre o didatismo
Sugerido na brincadeira em essência.
E não se corrompa pelo Capitalismo!

Mais a citar: o sorriso.
Ao querer, meio malicioso...
Compreenda que assim me foi descrito!
Conquanto, sussurraram, também, "bondoso".

Surja, santa proximidade!
A curiosidade já alicia meus pensamentos...
Ao deparar-me com a verdade,
Não hei de ser dona do momento;
Tampouco de um lamento.

Por menos, terei alcançado uma espécie de luz para alguém. Em outras palavras: um ser humano que, à minha bagagem recordativa, convém.

Conhecemos um homem pelo seu riso; se na primeira vez que o encontramos, ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente. (Fiodor Dostoievski)

2 comentários:

  1. Em volta de um Dossiê tens na alma a melhor das impressões do que qualquer outra no mundo. O resultado lisonjeia e provoca o mais agradável sentimento.

    Caloroso abraço longínquo!

    ResponderExcluir
  2. Salvamos mais uma mente! Obrigada pela oportunidade e permissão; a partilha de sentimentos e sensações através de minhas palavras é o que almejo e busco profundamente ao escrever. Fico deveras feliz. Abraço!

    ResponderExcluir