Então, vem:
Dor machucando;
Medo amedrotando;
Saudade nostalgiando;
Raiva aborrecendo;
Tristeza chorando.
Vem em redundância
E longe do entendimento,
Que a vida proporciona
Através da tal essência.
Ataca as vias vitais,
Impedindo o fluxo
Coerente ao rotulado "normal"...
Até asfixiar.
Podem me argumentar
Ser "coisa de mulher",
Mas é tudo tipicamente humano
Enchido numa só colher.
Por ora, há boa notícia:
Descobri a cura na malícia...
Fugir!
Não como solução
Para desaparecer(-se)
Do arcabouço de sensação...
Há tanta suavidade constatar
Que no amor dá-se liberdade
À embolia existencial
De um ser sentimental.
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