Quem poderia
Tanto medo imaginar
Quando se via a Maria
Prestes a decolar?
Nunca um avião,
Visto ser natural...
Desejaria ser, então,
Ave nitidamente rural.
Vislumbre do céu
Como energia interior
E arremessar ao léu
A covardia de estar superior.
[Plano superior...]
Porém que as asas
Cortaram-lhe sem dó
E o sonho de voar
Voou para longe com o pó.
[Pó de Pirlimpimpim!]
E agora só pode estar
Onde a ordem alcançar,
Sem a escolha de sonhar
Com um novo lugar.
Para morar...
Ou só para passar.
Nenhuma vez passarinho,
Mas sempre a liberdade
Tornando possível realidade
A sensação do vento feito carinho.
E esse medo de voar, menina?
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