Talvez eu não possua coragem
Para entender seus erros
Que não se contam aos dedos,
Pois identifico cada imagem.
Impeço-me
Quando peço.
Respeito ou fuga;
Prevenção ou luta.
Mas sou capaz
De implorar o desabafo.
Fico em paz com o que ele faz:
Consentimento num abraço.
Pois sempre hei de ouvir
"Tudo o que faço é por ti"
Faltando-lhe sobriedade,
mas jamais verdade.
E lembrarei sua lágrima
De arrependimento pelo não feito.
E atemporalmente será válida
A cura pela dor no peito.
Pai:
Tão ininteligível ao olhar,
Mas tão meu ao amar.
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