Não basta o retorno da infância,
O reencontro com a fé
Ou o amor sem instância.
É preciso ir a pé.
Sentir o cansaço
De cada decisão,
De todas as omissões
E se responsabilizar no compasso.
Reestabilizando.
Amando.
Voltando.
Sendo. Quem eu era, antes de tudo.
Antes de tudo ser nada
E do nada...
Ser-me.
Pois eu que cheguei ao fundo,
Subi o poço.
Feito Pequeno Príncipe,
Libertei-me do corpo pesado
Para o retorno do conforto,
Que, outrora, eu mesma construí.
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