4 de julho de 2011

Sorriso

A encantadora de risos
Finalmente se depara
Com o esconderijo dos sorrisos
Em seu próprio flagra.

Sem motivos para esquecer
Vai suportando sonhos,
Que à realidade não vão tender
Se prosseguir apenas com o "suponho".

E o Sorriso continua a sorrir
Na janela fechada de sua sala...
Não é sabido quando partir,
Até que apresente, ao menos, a fala.

Ela está sorrindo para a lembrança.

Sem expectativas
De ruborizar mais uma vez
O êxito da descoberta reluzida
Naquele sorriso cortês.

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