10 de julho de 2011

A outra

Como ser a outra pessoa
Que já foi primeira
De uma escolha inusitada
A ser a segunda?

Mas seguir trilhas
Faz parte de um fenômeno,
Cujo nome exala a vida
Decisiva da razão.

Confusão!
Larga-te de mim,
Para que eu possa me esclarecer
Em seu início e fim.

Não há o que pensar:
Você é a outra.
Pelo querer a se motivar,
Mas é a outra.

Sua sorte, madame  pessoal
Foi analisar o passado
Cônscio de resquícios
De que você poderia não ser a outra.

Que passado, o quê?
Se não seguisse em frente,
Estagnada seria na própria indecisão
Ao concluir que quase tudo mente. 

Palavras, confundam-me! Só assim posso brincar com teus milhares de sentidos.

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