1 de julho de 2014

A par da paz

Paz. Nós queremos paz. Quem a faz?

Paz é circunstância,
Lei descumprida,
Anti-humana essência...
Algo a personaliza?

Se nasce com o equilíbrio,
Faz do malabarista
Com aquele sorriso
Nosso impossível artista?

Desmerece a guerra,
Responsável pela matança da liberdade
De ser gente, ele e ela,
Ou, talvez, fraternidade.

Somos irmãos?
Primos, talvez.
Ser família satisfaz a oração.

Paz que acalma os dias
E rotina se faz,
Como se a alegria
Não agradasse mais.

Porque paz é vital
Desde que se saiba ser inconstância.
Bem apreciado é o sal
Quando o sabor teve importância...

Na ausência.

Precisamos de paz, porque temos guerra.
Somos guerra, pois temos sede de paz.

Sabe, o oposto nos desfaz, mas refaz. 
Feito Deus, que é sublime Paz.

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