18 de junho de 2014

Ao Barba Ruiva

Ao Barba Ruiva,
Ladrão dos mares da saudade
Atravessados com a lembrança
De um abraço rico em amabilidade.

Tantas outras distâncias
Rompidas por mais chegadas
Vindas tão mansas,
Imutáveis foram consolidadas.

Imutabilidade do ser
Através do tempo
Transformado por conceber
Afeto de existência sedento.

Mas por que estes versos
Tão rápidos e bruscos?
Feito uma viagem,
Feito aprendizadem.

Aprender que fácil é amar
Quando há o mesmo sorriso
Em cada vez que se está
A encantar o encontro pelo improviso.

Quando se quer bem...
Quando se deseja o bem...
Quando ele faz bem.

Você é ridículo. Mas um baita ridículo especial.

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