Sobre falar o clichê
De nunca ficar à mercê.
Não há espera,
Tampouco dependência
Quando a gargalhada penetra
A mais fraterna essência.
Dividindo o pão (ou o frango),
Oferecendo a bebida,
Compartilhando a insanidade,
Postergando a despedida.
Basta tagarelar tolices
E a ideia adjacente
Encontra vontade
De ser incandescente...
Incandescente:
Olhos cerrados, lábios esticados.
Sobre ter amigos:
Acolher os anos corridos,
Dar replay real aos momentos vividos
E cumprimentar o que nos foi escolhido:
A Deus somos agradecidos!
Ao Barba Ruiva,
Ladrão dos mares da saudade
Atravessados com a lembrança
De um abraço rico em amabilidade.
Tantas outras distâncias
Rompidas por mais chegadas
Vindas tão mansas,
Imutáveis foram consolidadas.
Imutabilidade do ser
Através do tempo
Transformado por conceber
Afeto de existência sedento.
Mas por que estes versos
Tão rápidos e bruscos?
Feito uma viagem,
Feito aprendizadem.
Aprender que fácil é amar
Quando há o mesmo sorriso
Em cada vez que se está
A encantar o encontro pelo improviso.
Quando se quer bem...
Quando se deseja o bem...
Quando ele faz bem.
Você é ridículo. Mas um baita ridículo especial.