Parei de condenar minhas abstinências, quando alegrei-me pelo que tinha em mãos.
Pela quebra do caminho,
Mas os passos que se pode dar
Traz o agradecimento com carinho.
Talvez, a cada traição
Houvesse uma amizade perdida,
Porém torna-se mais acolhida
A ausência de agonia ao coração.
Deveria questionar a razão
De fatos cortantes do habitual,
Mas vem junto à incisão
Tempo para refletir o essencial.
Choraria pela mágoa passada
Quando provável a agredir,
Mas o presente é dádiva amada
Do insólito a se distinguir.
Penso que o homem
Acostumou-se a negativar
Quaisquer circunstâncias que podem
Trazer algo que está a faltar.
E, por isso, decidi livremente
Em meio às lamentações
Permanecer contente,
Pois maiores foram minhas satisfações.
Muito obrigada, pois!
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