15 de junho de 2012

Realidade

Se fosse para esquecer,
O grito da lembrança viria
A sutilmente se perder
Na vontade por o que queria.

Como o que se deseja:
Não existe para possessão!
Mas para outrem que almeja,
Talvez não seja mera ilusão.

Quanta realidade!
Santa em paradoxo,
Feliz por maldade.
Viver pode ser tóxico.
Perigo.

Porém, exclua circunstância
Se generalização for para ousar.
Pois na mínima instância,
Não espere que vá durar.

Realidade é tão finita
Quanto qualquer certeza
- Principalmente sobre a vida -.
Está faltando esperteza.

Para entender / Para compreender / Para merecer
O fim.

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