Ao vir a casa cair,
Talvez cada tijolo
Quebre-se na desordem
De toda instituição a falir.
Ao vir a instituição falir,
Nasce a desesperança
Para conceber o melhor
Em meio à frustração a se ouvir.
Ao se ouvir a frustração,
O passado perde sentido
Como se passasse um furacão
Pela memória trazida consigo.
O passado nunca fora calmaria:
Desde a infância,
Aprendera conceitos "adultos"
E perdera a brincadeira.
Então, jovem resistência,
O fogo cruzado não bastaria,
Quando visse a consequência
Do fim da alegria...
Ou seria agonia?
Vem, por fim, a conformação
Longe do lar.
Vai, por fim, a desilusão
Para outro lar.
Mas espere.
Espere por Deus.
Quando Ele soprar sua manhã,
Entenderá que os mares no peito
Possuíram grandiosas ondas de dor
Para chegarem, descansadas, à beira.
E, então, elas voltarão.
Pois sossego é a igualdade
Concedida pela soma de duas ou mais dores que se vão.