Ela nunca quisera
A fama no âmbito didático,
[ou outro espaço]
Mas sempre impusera
Seu comportamento social mais prático.
(sem êxito)
A mais solitária prometeu
Não se tornar diante do silêncio
Em que sua timidez se escondeu
Sob o primeiro proscênio.
Num dia de sonho
Realizo a comunicação
E na filantropia, então, ponho
A minha satisfação.
Na sala resfriada
A ausência de outrem
Não é mais enxergada
Na conversa que agora convém.
Sob a luz solar
Barganha sorriso e palavra
Com aquela que intrigou seu olhar
Por persistência como trava.
(Tão diminutiva sua graça)
Ao meio-dia
Enxerga numa constatação
Uma efêmera companhia
Até o encontro do "busão".
(Resultados passados empáticos por um sorriso)
Ah!
Queria eu encontrá-lo sempre lá,
Lá no ponto do ônibus!
Tão argentino e fluente
Num diálogo interessante
A se fazer próprio ônus.
Seu vislumbre era além
Do que se considera normal:
Seu sorriso era o "amém"
Ao que eu desejara no astral.
Seu enlace com os braços
Acompanhado pelo estalo na face
Iniciou os seus novos passos
Consequente de nosso desenlace.
(Sem saber seu nome)
Para o selo final ao onírico,
Apenas uma admiradora de cobra
Com um tom de voz lírico
E simpatia em sobra.
Devo vê-la novamente,
Pois nos prometemos rir
Com o assunto a distrair
Nossa volta atemporalmente.
Como agradecer pelo hoje?